quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

QUAL E COMO? SOBRE O ENSINO DE TÉCNICAS DE DANÇA NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ED.FÍSICA DA UFPB

O professor de Educação Física formado no curso de licenciatura está habilitado a lecionar a disciplina dança como conteúdo na Educação Física escolar. De acordo com o currículo vigente na Universidade Federal da Paraíba - UFPB, a disciplina Metodologia do Ensino da Dança oferecida no curso de graduação em Educação Física tem carga horária de 60 horas e apresenta na ementa as unidades História da Dança, Técnicas de Dança Clássica e Moderna, Prática de Composição e Dança Contemporânea e Pedagogia da Dança. De acordo com essa ementa, subtende-se que o aluno graduado está apto a desenvolver qualquer atividade de dança com seus alunos, inclusive com a utilização de técnicas de danças das ditas teatrais ou espetaculares.
Na prática, um professor de dança é aquele que tem uma boa formação na prática de técnica(s), entende e orienta no treinamento das mesmas, interferindo pedagogicamente no sentido de informar o aluno na forma adequada da realização do movimento, para evitar lesões e no sentido de um determinado vocabulário técnico-estético pré-estabelecido ou desenvolvido.
A formação de um bailarino nas técnicas de dança clássica ou moderna não pode ser inferior a seis meses ininterruptos de treinamento (o que não significa dizer que seis meses é o tempo ideal – apenas refere-se ao tempo que o aluno de Educação Física tem contato com essa disciplina na sua graduação, sem mencionar o tempo que tem contato com disciplinas afins, como Ginástica Rítmica e Manifestações Populares).

Em cursos técnicos, como a exemplo da Escola de Danças do Teatro Bolshoi no Brasil[1], em Joinville (SC), a formação de um (a) bailarino (a) pode durar até oito anos, em um currículo voltado para a técnica de dança clássica. Sua conclusão junto ao nível médio capacita o profissional de nível técnico na área de artes, com habilitação em “dança - Artista de Balé”.
O treinamento da dança através de uma técnica específica fornece condições para o estudante conscientizar-se do seu corpo e das infindas possibilidades que ele produz esteticamente através de sua expressão motora. Quanto mais informações motoras o corpo absorve ou detém, mais “vocabulário” ou, em outras palavras, mais possibilidades de expressão ele é capaz de gerar ao desconstruir essas técnicas. Por esta razão, o corpo treinado adequadamente nas técnicas de dança através de um ensino consciente, pode proporcionar ao corpo que dança um domínio motor de natureza rica, incontável. De maneira oposta, o mau treinamento em qualquer técnica é capaz de produzir lesões (MARKONDES, 1998 apud GREGO, 2002) e prejudicar na motivação intrínseca para a realização da atividade (TRESCA; DE ROSE JR., 2000).
Além da prática, o bailarino deve conhecer, mesmo que apenas em noções básicas, música, história da dança e anatomia. Para um professor, essas informações, além de aprofundadas, devem ser somadas à pedagogia e metodologia do ensino e didática.
Sendo assim, a formação de um professor de dança que aplique alguma técnica de dança - como a clássica - não deve ser inferior a esse tempo, o que não é certo dizer ou pensar que o graduado em uma licenciatura em Educação Física tem autonomia e conhecimento prático e teórico suficiente para lecioná-las sem nunca as ter vivenciado anteriormente. Mesmo sendo habilitado a lecionar dança na escola, é importante se delimitar que dança é essa, e que prática de dança o professor de Educação Física, assim como o licenciado em Artes e/ou Dança pode e/ou deve ensinar no âmbito escolar.
Com um tempo limitado e um conteúdo condensado para a absorção de informações motoras essenciais para o conhecimento básico das técnicas de dança clássica e moderna, ou mesmo para introdução de algum conteúdo como o de contato-improvisação, técnica muito utilizada em trabalhos de dança contemporânea na atualidade, o graduando em Educação Física não consegue conhecer com apuro nenhum dos vocabulários ou repertórios motores que fazem parte da extensa gama das técnicas de dança.
Mesmo a nível introdutório, o conhecimento de algumas estruturas básicas como passos de ligação, grandes e pequenas poses que fazem parte do repertório da técnica de dança clássica, ou movimentos como uma contração profunda (“deep contraction”), típico do sistema técnico-estético desenvolvido por Martha Graham, ou giros, movimentos comuns a variadas técnicas, ou até uma forma eficiente de “cair” e usar o chão para dançar sem se machucar, não conseguem ser bem treinados e executados no decorrer de cinco meses letivos, na freqüência de quatro créditos semanais em um programa que reúne aulas teóricas de história da dança e pedagogia da dança, além do conteúdo prático-teórico (indissociáveis) de composição coreográfica.
Nessa perspectiva, qual o sentido obrigatório do cumprimento de aulas de algumas dessas técnicas se o conteúdo pode ser descartado pelos futuros professores pela falta de consistência ou pela efemeridade desse aprendizado?

Em virtude do pouco tempo, o melhor que pode ser alcançado pelo professor de Metodologia do Ensino da Dança é despertar a curiosidade do aluno acerca da existência dessas e de outras tantas técnicas de dança e a riqueza do material histórico que elas trazem em seu vocabulário motor. Além disso, uma outra opção é mostrar de que forma elas influenciam na dança da atualidade, levando-o a buscar mais informações sobre a prática e a teoria da dança (indissociáveis) em variadas fontes, na melhor das hipóteses.
No caso da situação corrente da capital paraibana, a dança enfrenta um estado de carência total de profissionais da área com formação sólida. Não existem na cidade cursos técnicos nem superiores de formação, o que nos faz pensar: como refletir sobre um ensino de dança adequado para o currículo escolar na cidade de João Pessoa se não existe um profissional de dança devidamente preparado para atuar na escola?

Aqui, um parêntese e um paradoxo: os cursos livres[2] crescem em quantidade. Quem são esses professores? Que procedimentos pedagógicos e metodológicos utilizam em suas aulas? Suas aulas favorecem o bom desenvolvimento psicomotor e social do aluno? E, como pergunta crucial: qual a formação desse professor? Essa questão é fundamental, pois a formação do professor influi diretamente na percepção que ele tem de dança e na forma que aplica os conteúdo.
Não é objetivo dessa reflexão discutir a natureza, validade e função dos cursos livres, entretanto, ficam esses questionamentos, uma vez que há o livre exercício desses “profissionais” nessa cidade sem a devida fiscalização de um órgão competente – que também não existe: há um vácuo de regulação para essa atividade - portanto, acesso livre para qualquer indivíduo que se intitule professor de dança, coreógrafo ou bailarino exercer essas atividades.

A dança na escola

Dançando é possível Educar e Educar-se, utilizando os recursos do movimento e da música. A Dança é, portanto, elemento fundamental para Formar e Informar o indivíduo, pois desperta nele a possibilidade de crescer em interação Consigo Mesmo, com o Outro e com o Meio (SAMPAIO, 2005).

Muitos autores discorreram sobre a importância da dança na escola e seu papel (EHRENBERG, 2003; GASPARI, 2002; GARIBA, 2005; LUCAREVSKI; SANTOS; SILVA, 2005; MARQUES, 2003; MARQUES, 2001; SBORQUIA, 2002; STRAZZACAPPA, 2001) que possibilita "compreender, desvelar, problematizar e transformar as relações que se estabelecem entre etnias, gêneros, idades, classes sociais e religiões" (MARQUES, 2003). Em João Pessoa, podemos entender os cursos livres de dança oferecidos como um passo de preparação para a entrada da dança no currículo escolar.

Dissociada do teatro, a dança aparece nos PCN´s desde o ano de 1997 como linguagem específica de Arte (MARQUES, 2003).
A dança na escola pode ser entendida como parte integrante do programa de educação física escolar, ser lecionada como parte do programa de artes ou, até mesmo, como forma independente de qualquer conteúdo programático de outra disciplina. Dança na escola como dança na escola. Tão importante quanto matemática, português, educação física ou ciências.

O corpo é o veículo através do qual o indivíduo se expressa, mesmo assim, o movimento corporal humano acaba ficando dentro da escola, restrito a momentos precisos como as aulas de educação física e o horário do recreio (STRAZZACAPPA, 2001, p.69).

A dança na escola é forma de conhecimento, elemento essencial para a educação do ser social. De acordo com Marques (2003. p. 25) “é por meio dos corpos, dançando, que os sentimentos cognitivos se integram aos processos mentais e que se pode compreender o mundo de forma diferenciada, ou seja, artística e estética”. Marques (2003, p. 25) ainda defende que os alunos não mais apreendem o mundo somente por meio das palavras, mas, principalmente, por meio das imagens e dos movimentos. Segundo Strazzacappa (2001, p. 73), independente da linha ou estilo escolhido pelo professor para desenvolver a dança dentro da escola, o importante é que através dela se podem trabalhar os elementos que se consideram importantes para o desenvolvimento integral do indivíduo na escola. Gehres reflete sobre a inserção da dança na escola, dizendo que:

A dança deve estar no ensino fundamental e médio de forma múltipla, sob a forma curricular e/ou não curricular, desenvolvida por profissionais de Educação Física e/ou do Ensino da Arte, com e sem especialização em dança, ou ainda por profissionais com preparação acadêmica específica em dança, pois a dança está presente nas comunidades escolares, como diversão, possibilidade de profissionalização, transcendência, atividade física, técnica corporal e outros. Tornar o acesso sistemático a ela um direito dos escolares, significa ampliar conseqüentemente a vivência dos seus significados no sentido de se apropriar desses como atores/atrizes sociais: cidadãos (GEHRES, 2004, p.2).

A dança no âmbito escolar não deve ter a função de formar bailarinos. Como prática, deve proporcionar a experiência subjetiva e respeitar o contexto sócio-cultural dos alunos, assim como privilegiar seu desenvolvimento psicomotor e cognitivo. Elementos de composição coreográfica e improvisação, assim como história da dança para relacionar os conteúdos e contextualizá-los, são indicados como conteúdo ideal para o âmbito escolar (MARQUES, 2003), pois estimulam o potencial criador da criança e suas experiências motoras subjetivas, que são automaticamente a expressão de como percebe e apreende o mundo através de imagens e movimento. Nesse enfoque, um olhar sobre o sistema Laban acorre como importante ferramenta para uso do professor como teoria do movimento para o exercício de composição.
Porpino (2001, p. 4) considera que, numa estratégia pedagógica direcionada para a dança, não se cabe negar as manifestações veiculadas pela mídia. Contudo, faz-se necessário introduzir nas aulas outras formas dançantes, para que seja possível a criação de novos sentidos no dançar.
Parte-se aqui então do pressuposto de que a dança na escola não se propõe a formar bailarinos e que tem um papel social indiscutível e uma aplicação de grande utilidade na formação de aspectos psicomotores da criança dentro do âmbito escolar. Do mesmo ponto, entende-se que o professor licenciado em Artes, Educação Física e Dança pode atuar na escola, e, em igual nível, pode ministrar dança no conteúdo de suas aulas. Atendo-se no que se refere à preparação do professor de Educação Física para incluir conteúdos de dança nos seus conteúdos programáticos, e, tendo em vista a situação de carência de profissionais de dança na cidade e o curto período de contato de graduandos em Educação Física com a disciplina Metodologia do Ensino da Dança na sua formação universitária, discutir-se-á a importância do ensino de técnicas de treinamento em dança na licenciatura em Educação Física da Universidade Federal da Paraíba.

As técnicas de dança para graduandos em Educação Física (licenciatura)

Sampaio (2005, p. 3) diz que o objeto de pesquisa da Educação Física é o movimento humano. Em se tratando de Educação Física, o desenvolvimento de três níveis de conhecimento é resgatado: o sócio-afetivo, o cognitivo e o motor. O conhecimento sócio-afetivo visa a desenvolver o indivíduo como pessoa, estimulando a formação de uma personalidade estável e equilibrada; o conhecimento cognitivo está ligado ao desenvolvimento intelectual e à operação dos processos reflexivos, e o conhecimento motor trata diretamente do movimento e do seu desenvolvimento.
De acordo com Sampaio (2005, p. 3), tomando como reflexão essas fases de desenvolvimento humano e esses níveis de conhecimento, pode-se entender que o homem, para ser completo, precisa ser visto como um ser físico-cognitivo-emocional. O autor ainda discorre citando que os campos desenvolvem-se simultaneamente, com ou sem a intervenção de um facilitador, mas que se uma dessas partes não for estimulada convenientemente, o indivíduo se desequilibra, refletindo essa deficiência nas outras duas partes.

Concordando com Sampaio (2005, p. 3), sendo o movimento humano o objeto de pesquisa da Educação Física, a dança, dessa forma, perpassa pelos seus estudos. Caracterizada por sua inserção espaço-temporal, circunscrevendo em ambos a sua existência, a dança é materialmente percebida pelo movimento do corpo. Para diferenciar os domínios, entende-se dança como Arte. Para a Educação Física, a dança pode ser tida como ferramenta para uso interdisciplinar nos esportes que são acompanhados de música e ritmo na relação espaço-temporal que é também estabelecida na dança, como a ginástica rítmica, o nado sincronizado, ginástica aeróbica e a patinação.

Nos esportes, a técnica é usada como um fim, ou seja, a precisão da execução através do domínio do uso da técnica é o objetivo final, para que se vença uma competição.
Na dança, a técnica é apenas um meio para se atingir um fim: a comunicabilidade - expressão - ou/e o questionamento, objetivo próprio de toda Arte. É importante o domínio da técnica pelo bailarino, mas ela não desempenha sua função apenas no seu uso: a expressividade é quem se sobrepõe à técnica para determinar o uso adequado dela para cada obra específica. Do contrário, a dança se torna uma reunião de movimentos sem sentido, com ou sem um acompanhamento musical - o que ainda não a destitui de ser dança, mas, questiona-se seu sentido como Arte.

O educador físico que opta pela arte da dança como um conteúdo da educação física escolar deve estar atento e consciente do poder que tem nas mãos e de como usá-lo, discutindo na prática as questões de gênero, corpo e etnias, num exercício plural da dança como formação do aluno/sujeito social, que interage com harmonia e participa das atividades modificando a realidade mesmo que a nível comunitário, plantando sementes de cidadania em um exercício de acesso à verdadeira função da Arte: transformação.

É preocupante a dança na escola que é apenas reprodução de modelos da mídia ou repetição de métodos de técnicas ortodoxas de danças sem o mínimo de discernimento nem planejamento no sentido de contextualizar algumas práticas comuns como a dança clássica, o jazz-dance, a dança de rua, entre outros estilos normalmente presentes nas academias da cidade e cursos livres para atender a demanda provocada por sua procura. Como disciplina de formação ou mesmo fazendo parte de conteúdos da educação física escolar, a dança deve ser um exercício prático para despertar uma visão crítica do mundo.

A escola tem a função de sociabilizar o conhecimento; cabe a ela a análise das informações que circulam na sociedade e a sua sistematização junto aos alunos, para que eles possam compreender a realidade na qual estão inseridos (SBORQUIA, 2002, p. 58).

Utilizando os repertórios dos alunos, ou seja, danças que eles gostam e podem levar para as aulas, ou até gerando material coreográfico através de jogos com uso de música mecânica ou instrumentos musicais, ou mesmo com canções sugeridas pelos alunos, os jogos desenvolvidos nas aulas podem se tornar um campo fértil para pesquisa de movimentos que podem ser aproveitados como novos repertórios coreográficos. O professor como um coreógrafo, semelhante ao “DJ” (KATZ, 1998), pode utilizar-se das informações motoras que surgem para basear uma nova coreografia. Arranjando, selecionando, editando, repetindo, fragmentando movimentos, ou seja, utilizando algumas técnicas de composição, mesmo que oriundas da linguagem da música absorvidas pelo “fazer” da dança, o “DJ-professor” pode produzir trabalhos com material colhido nas aulas, levando em consideração as sugestões dos alunos, trabalhando em conjunto para um exercício constante da troca de experiências, motivando e proporcionando a sociabilidade e auto-afirmação. Essa é uma das infinitas propostas que podem ser trabalhadas.

Na lógica de uma proposta de uso de técnicas de composição, qualidades de movimento/esforços (sistema Laban) e contextualização das práticas através do conhecimento adequado de história da dança, o professor de educação física pode ministrar a dança se tem o devido acesso a esses conteúdos de forma aprofundada no seu curso de graduação, sem deixar de lado a importância de (re)conhecer diferentes estilos e técnicas, sem, contudo, a necessidade estar treinado nelas porque na sua atuação profissional não irá aplicá-las. Entretanto, faz-se mister entender e vivenciar alguns fundamentos básicos do método e da metodologia que se pretende aplicar.
Conhecido a nível mundial por seu sistema de notação e análise de movimento (“Labanotation” e “LMA - Laban Movement Analysys”), o alemão Rudolf Laban demonstra em “Dança Educativa Moderna” (1990), temas de movimento básicos para serem utilizados pelo professor, sem privilegiar nenhum sistema de dança confinado no domínio de movimentos tidos como obrigatórios ou algum treinamento corporal ortodoxo para a execução da dança, sejam eles para as danças ditas teatrais (ballet, dança contemporânea, jazz-dance, dança moderna, etc.) ou folclóricas. Laban (1990) propõe a descoberta da dança, do movimento dos corpos, contemplando a riqueza das subjetividades, das diferenças, sem parâmetros de beleza exteriores ao grupo cultural, onde a atividade de uma dança verdadeiramente democrática se insere. Dessa forma, a dança pode estar presente nas aulas cumprindo sua função sem nenhum compromisso de treinamento exaustivo aprisionado a técnicas.
Com o advento e a crescente demanda de cursos de licenciatura em dança surgindo no país, espera-se que o licenciado em dança seja o mais indicado para atuar na escola com a liberdade do uso das técnicas de dança de forma consciente, pois estará solidamente mais (in)formado para optar criticamente porque tipo de dança irá educar, respeitando os anseios dos alunos ao mesmo tempo, apresentando-os a uma descoberta do corpo e dos movimentos centrada nas possibilidades e na desconstrução da idéia de que o dançar se encerra no aprendizado de técnicas e de que é privilégio apenas de bailarinos.

Arthur Marques de ALMEIDA NETO. Mestrando em Dança - UFBA.


Referências:

EHRENBERG, M.C. A dança como conhecimento a ser tratado pela educação física escolar: aproximações entre a formação e a atuação profissional. 2003, Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, SP.

GARIBA, C.M.S. Dança escolar: uma linguagem possível na educação física. Disponível em
http://www.efdeportes.com/efd85/danca.htm - data de acesso: 25/10/2006.

GASPARI, T.C. A dança aplicada às tendências da educação física escolar. Motriz. 2002, v. 8, n. 3, pp. 123-9.

GEHRES, A.F. Dança e educação física: é ou não é!!!. Disponível em
www.sbpcnet.org.br/eventos/recife/textos/MC33_DAN%C7A_E_EDUCA%C7%C3O_F%CDSICA.pdf – data de acesso: 27/10/2006.

GREGO, L.G. O ballet das lesões: associações entre agravos músculo-esqueléticos e aptidão física de praticantes de dança e escolares. 2002, Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, SP.

KATZ, H. O coreógrafo como DJ in: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (ORG). Lições de Dança. Rio de Janeiro: Univercidade, RJ, 1998.

LABAN, R. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone, 1990.

MARQUES, I.A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

PEREIRA, M.L.; HUNGER, D.A.C. F. Dança e Educação Física no Brasil:questões polêmicas. Disponível em
http://www.efdeportes.com/efd96/danca.htm - data de acesso: 25/10/2006.

PORPINO, K.O. Narrativas do corpo que dança: o contexto do ensino profissional. Disponível em
http://www.anped.org.br/24/P1645363438928.doc - data de acesso: 27/10/2006.

SANTOS, J.T.; LUCAREVSKI, J.; SILVA, R.M. Dança na escola: benefícios e contribuições na fase pré-escolar. Disponível em
http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?codigo=TL0046&area=d6 – data de acesso: 27/10/2006.

SBORQUIA, S.P. A dança no contexto da educação física: os (des) encontros entre a formação e a atuação profissional. 2002, Faculdade de Educação Física, Unicamp, Campinas, SP.

STRAZZACAPPA, M.. The education and the body's factory: dance in school. Cad. CEDES., Campinas, v. 21, n. 53, 2001. Disponible en: . Acceso el: 26 Oct 2006. doi: 10.1590/S0101-32622001000100005.

SAMPAIO, M.I. A dança na Educação Física escolar. Disponível em
http://sites.usjt.br/jol/arquivos2005/Colaboradores_2005_12_05_danca_flavia.php?PHPSESSID=c3d5dcd98e738b2 - data de acesso: 27/10/2006.

TRESCA, R.P.; DE ROSE JR. D. Estudo comparativo da motivação intrínseca em escolares praticantes e não praticantes de dança. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 2000, v.8, n.1, pp.9-13, Brasília, DF.


[1] Disponível em http://www.escolabolshoi.com.br/cursos_escola.php. Acessado em 26/10/2006.
[2] A nomenclatura cursos livres aqui adotada se refere aos cursos que são oferecidos na cidade de João Pessoa nas escolas da rede privada de ensino como conteúdo extracurricular, fora do horário das aulas do ensino fundamental e médio, conhecidos também como “escolinhas” e são oferecidos comumente nas modalidades dança, natação, judô, entre outros. Como um “chamariz” ou diferencial para a escola devido a forte concorrência entre elas, as escolas contratam um professor que geralmente subloca uma de suas salas para oferecer seu curso de dança, fora do horário das aulas da grade curricular do Ensino Básico. Muitos desses professores não têm formação superior alguma, nem técnica na área.

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